Após cinco meses da
promulgação da PEC das Domésticas, para muitos trabalhadores e empregadores
pouca coisa mudou. Alguns pontos da lei ainda tramitam no Congresso Nacional,
como o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e o Seguro Desemprego. Até
o momento, o único item significativo foi o controle mais intenso sobre a
jornada.
Segundo informações
do Sine, após a aprovação PEC das
domésticas, não houve mudanças ou maior movimentação na dispensa das
empregadas, aumento de seguro-desemprego, ou ainda, das ofertas de vagas.
A
Nova PEC das Domésticas ainda causa muitas discussões e gera muitas dúvidas,
tanto para os empregados quanto para os empregadores. Mas hoje, o que mais
incomoda ambas as partes é a questão do Projeto não entrar em vigor. Muitos não
entendem o que falta para que haja a conclusão da votação da Lei. E realmente
não é fácil entender. O Projeto, já aprovado no Senado, está parado na Câmara
desde julho e gera inconformidade em patrões e empregados.
Uma parte dos direitos já está valendo, como a jornada
semanal de 44 horas e o 13º salário. Mas além do FGTS, o adicional noturno e o
seguro contra acidentes de trabalho, por exemplo, dependem dos
deputados. A proposta pode ir direto para o Plenário da Câmara, mas alguns
parlamentares ainda querem que o texto passe por comissões, por mais discussões.
O relator da proposta no Senado critica a demora dos colegas da Câmara.
As emendas de qualquer parlamentar que queira melhorar ou
modificar o projeto podem ser feitas direto no Plenário da Câmara dos
Deputados. Nós aprovamos rapidamente no Senado essa matéria, mas é muito
importante que o assunto possa ser tratado
Chegar ao Plenário da Câmara está complicado. Os deputados
precisam antes votar projetos que tem urgência constitucional. Os direitos dos
domésticos estão na fila. A mesa da Câmara quer celeridade, mas não
pode atropelar o regimento, nem a vontade de parlamentar e de líderes.
Pelo visto esta discussão vai ficar para o próximo ano e se ainda votada em 2013 e se não fosse modificada aina iria a sansão da Presidente da República que tem poder de veto ou se modificada na Câmara deverá obrigatoriamente retornar ao Senado.
Assim, as casas representantes do Povo e do Governo parecem não se importar com a regulamentação da PEC.
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